quinta-feira, 28 de junho de 2018

Reflexões que o pequeno príncipe nos deixa










Reflexões que o pequeno príncipe nos deixa


O pequeno príncipe é considerado uma obra mestra, já que é capaz de surpreender e de captar a atenção de qualquer pessoa, desde crianças até adultos, sem importar a idade. Sua beleza vem das lições profundas, que são marcadas por uma linguagem simples. Está cheio de palavras que evocam maravilhosas imagens, carregadas de sensibilidade e ternura.

O autor escreve essa obra diretamente com o coração, e por isso foi capaz de chegar a tantos corações ao redor do mundo através de suas palavras. Essas cinco lições que compartilhamos a seguir possuem o valor de mudar nossas vidas se formos capazes de integrá-las aos nossos pensamentos:

1. O essencial é invisível aos olhos

Essa é uma das reflexões mais conhecidas do livro,  de imediato ao escutá-la ou lê-la já sabemos a fonte. Em um mundo como o que vivemos ela tem ainda mais sentido, já que nos encontramos superficialmente unidos ao materialismo, à competitividade e às aparências.


“O essencial é invisível aos olhos” nos recorda que somos muito mais que esse mundo de aparências. Porque as coisas mais importantes são as que não se podem ver, são as que podemos apenas sentir, como o amor, a bondade, a generosidade e a amizade.

2. Conheça a si mesmo e poderá compreender os outros melhor

Dedicar-se ao próprio autoconhecimento, dedicar-se a si mesmo, sempre é mais complicado que julgar os outros. O fácil é se queixar de como é o mundo e como nós gostaríamos que ele fosse, mas o que você está fazendo para contribuir para criar um mundo melhor?

No momento em que tomamos consciência de quem somos e nos comprometemos a sermos pessoas melhores a cada dia, realmente estamos preparados para ajudar e compartilhar nosso amor com cada um dos seres que foram parte do que somos. Não existem bons ou maus, existem pessoas que fazem o que podem, da melhor forma que podem a partir do que têm disponível e do que receberam. Uma pessoa não pode dar o que não tem, por isso é importante sempre cultivar o amor.

“É muito mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se você consegue julgar bem a si mesmo, você é um verdadeiro sábio.”

3. Amor não é olhar um para o outro, mas sim olharem os dois na mesma direção

O amor é algo de duas pessoas, é uma união especial, e perde sentido e força quando não há reciprocidade. O amor vai se construindo mediante uma colaboração: no momento em que uma pessoa se afasta, é a outra que suporta todo o peso e assim acaba se destruindo.

Para que ambas as pessoas caminham na mesma direção, com a força do amor como guia, é necessário compartilhar projetos de vida. O fato de compartilhar alegrias, experiências e interesses comuns dá sustento e vitalidade a duas almas que compartilham uma viagem extraordinária.

4. Mantenha a imaginação e a esperança apesar das experiências ruins

Conforme vamos acumulando experiências, vamos aumentando nossa camada de desconfiança. Perdemos o frescor que nos dá a inocência: o observar, explorar e experimentar o novo que cada dia nos oferece. Ficamos sem experimentar o extraordinário que há em tudo o que acontece.

É inevitável que sintamos a dor e que passemos pela angústia de situações difíceis. Isso é parte de nosso crescimento, assim como o é manter algumas ilusões diárias para poder seguir dando sentido para a vida e para todas as coisas que nos ocorrem. E esse sentido acaba escapando da razão, já que está impregnado por nossos diversos sentimentos.

5. Atreva-se a conhecer as pessoas em sua essência

Muitas vezes no fixamos muito nas aparências do que temos e muito pouco no que somos. Aventurar-se a conhecer alguém em profundidade é a forma de encontrar sua verdadeira essência, sua beleza mais real. Fazemos um julgamento externo, ficamos presos no preconceito, e não damos a oportunidade de saber nada da outra pessoa sem que esse conhecimento já esteja condicionado. Só podemos chegar ao amor se nos permitirmos conhecer e compreender os outros de uma forma verdadeira.
( Via mente maravilhosa )

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Lição do Bambu













Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:

Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira lição que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

A segunda lição: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

A terceira lição: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta lição que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta lição é que o bambu é cheio de "nós" (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta lição é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é que ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.

Autor: Desconhecido