Balanço do avanço da comunicação destacou, também,
o a importância que o rádio ganhou nesse ano.
O mundo fechou 2015 com mais de 100
mil estações de rádio, segundo balanço divulgado nos últimos dias pela CBN. O
balanço destacou, também, o ganho de importância obtido pelo rádio nesse ano,
confirmando o que foi discutido nos congressos realizados no Brasil e no
exterior, que mostraram, através de números, os avanços obtidos pelo meio
rádio, inclusive com recordes de audiência.
Segundo o balanço, as comunicações
fecharam 2015 com mais de 7,5 bilhões de dispositivos móveis, considerados como
“os novos receptores do rádio”, contrariando as previsões de que o rádio iria
desaparecer. Além da recepção via ondas terrestres (FM) presentes na maioria
dos modelos de celulares (inclusive smartphones), a popularização dos
aplicativos móveis e portais de rádios adaptados aos dispositivos tem
facilitado o consumo do conteúdo do rádio em diferentes situações.
No Brasil, quem afirmam essa
estatística, são as pesquisas do Ibope Media, que mediram o comportamento e o
tamanho da audiência de rádio no país, onde 89% da população acompanhou o meio
rádio nas maiores regiões metropolitanas do país. A tendência é de que esse
quadro seja ainda mais favorável ao rádio em 2016.
Expectativa
O cenário do rádio, no exterior, é
apontado como positivo, com a internet ampliando o universo de ouvintes e sem
roubar a audiência do “offline” (a situação do rádio norte-americano prova esse
cenário). No Brasil, a movimentação é parecida e o meio continua forte em
audiência. A crise afeta o custo do rádio, atrapalha na comercialização, mas o
meio tem e terá o seu público-alvo sempre junto.
Tendo audiência (seja numerosa ou
eficiente perante um público-alvo) é possível traçar metas e estratégias,
buscando projetos especiais e incrementos nas atividades das emissoras. O
aprimoramento na forma de se medir o universo de ouvintes a partir de 2016
também pode dar um novo fôlego ao rádio.
E, com a Migração em jogo, apesar de alguns
profissionais imaginarem que as primeiras migrantes das AMs aparecerão apenas
em 2017, o ano de 2016 já será de grande movimentação para outros setores do
meio rádio, como empresas que proveem equipamentos para as novas estações em FM
(transmissores, processadores de áudio, antenas, etc), produtoras (a tendência
é de que novas programações surjam após a migração, ou pelo menos o
aprimoramento do que já está no ar), além de novas possibilidades de negócios.
Fonte: tudoradio.com
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